GRÊMIO NA ÁUSTRIA E NA ESLOVÁQUIA
Sexta-feira, 14/02/2025, 20h02min - Foto: DivulgaçãoLevar o Grêmio comigo para qualquer canto do mundo é quase uma missão de vida. Minhas malas sempre carregam mais camisas do Tricolor do que qualquer outra coisa. Dessa vez, a viagem já estava marcada há tempos, então só pude lamentar quando percebi que coincidia com o Grenal.
Era quase duas da manhã em Bratislava, capital da Eslováquia, quando o clássico começou. Eu estava numa festa com amigos, mas, no fundo, me sentia meio deslocado. Idiota por não ter ficado no hostel vendo o jogo e, ao mesmo tempo, imbecil por não estar aproveitando a noite como uma pessoa normal. Quem mora fora sabe: quando o horário permite, você quer ver o jogo. Perco poucas partidas do Grêmio, mas apenas quando não há condição de dormir em outro horário. Se posso virar a madrugada, nem penso duas vezes.
No meio da balada, recebi a notificação do gol de Braithwaite. Corri para procurar alguém com quem celebrar, mesmo que ninguém ali fosse gremista. Mas mal tive tempo de comemorar. Logo veio a notificação do empate do rival. Faz parte.
Depois, li e ouvi toda a crônica do jogo. E, pelo visto, a partida só reforçou um ponto que Quinteros cobra da direção desde que pisou no CT Luiz Carvalho: reforços. Nem mesmo a goleada sobre o Pelotas no jogo seguinte relaxou o nosso professor.
Mas a semana termina com boas notícias. Os reforços que estão chegando a Porto Alegre parecem ter sido bem analisados. O tempo que levou para fecharem os contratos sugere isso. Agora, é esperar que o confronto contra o Ypiranga, com time alternativo, nos traga algumas certezas. Talvez Adriel reapareça. Talvez Gabriel Mec mostre que está pronto. E talvez Miguel Monsalve coloque mais uma pulga atrás da nossa orelha.
Perdão pela demora, a semana foi corrida com as viagens para Viena e Bratislava, sempre com o manto tricolor. Nos falamos antes do jogo em Roraima. Saudações azuis, pretas e brancas.
César Augusto Saadi - Jornalista Esportivo